domingo, 3 de junho de 2012

Fedora 17



... the magic of a gnome!


Este blog começou por causa do Unity. Quando o Ubuntu adotou o Unity como window manager (WM) a grande maioria dos usuários Linux (inclusive o próprio Linus Torvalds) sentiram uma certa aversão e abominaram a escolha da Canonical.

Eu mesmo publiquei o primeiro artigo deste blog como "O Rei morreu... Viva o Rei!", afirmando que mudaria de SO e comecei uma grande peregrinação pelo universo dos Linuces. Fiquei espantado ao descobrir quanto eu estava desatualizado neste terreno. Hoje, noto a tendência de todos os SOs que começam a ficar com interface pronta para tablets e smartphones. É a tendência e, fatalmente, acabaremos nos acostumando ao novo modelo.

Mas ainda existe muita resistência à utilização do Unity, embora o próprio Gnome 3 tenha assumido o mesmo "jeitão". Esta resistência tem vários motivos que vão desde o simples "não gostei" até as explicações técnicas sobre limitações de configuração, passando pelas justificativas sobre ergonomia e usabilidade. O fato é que alguns já estão se acostumando ao Gnome 3 e mesmo ao Unity (eu inclusive).

Mas para aqueles que não gostam do Unity, aí está o Fedora 17 (Beefy Miracle) que vem com o Gnome 3 e não deve nada ao Ubuntu. Realmente, o que me atrai no Ubuntu é a quantidade de software disponibilizado em pacotes Debian (.deb) e a sua facilidade de uso mas a equipe do Fedora tem feito um excelente trabalho, mantendo as versões mais recentes e mais estáveis dos softwares em pacotes Red Hat Packet Manager (.rpm).

O que gosto do Fedora é a rapidez e a estabilidade. Afinal o pessoal RedHat/Fedora sempre fez um excelente trabalho. Uma excelente comparação dos dois pode ser encontrado no artigo "When An Ubuntu User Revisits Fedora 17" [1].

Entretanto, nem tudo é doce no Fedora. Apesar de ser uma excelente distro do Linux é necessário fazer muitos ajustes para que ele fique pronto para as atividades comuns de um desktop. Isto se deve ao fato de que os organizadores da distro são conservadores quanto ao uso de plugins proprietários. Mas isto não se torna um problema muito sério, uma vez que se pode instalar este extras com facilidade. A instalação de aplicativos e CODECs, drivers gráficos, Fontes etc. é bastante rápida e existem várias dicas na Web de como fazê-lo [2,3,4,5].

O Fedora 17 é bem mais fácil de instalar que o Windows ou Mac, inclusive no Virtual Box com uma configuração de recursos bem acanhada, sendo bem intuitivo de tal modo que qualquer usuário pode instalá-lo sem dificuldades. O boot do sistema é rápido e o desligamento idem. Na minha opinião, o Fedora 17 é uma distribuição que rivaliza em pé de igualdade com o Ubuntu 12.04 e usar um ou outro depende apenas de gosto e da atividade e necessidade específica de cada um.

Onde encontrar? Aí está o link:

http://fedoraproject.org/get-fedora

Referências:

[1] Bhartiya, S. When An Ubuntu User Revisits Fedora 17 em  http://www.muktware.com/3650/when-ubuntu-user-revisits-fedora-17-review

[2] http://www.unixmen.com/fedora-17-install-codecs-drivers-and-fonts-in-under-5-minutes/

[3] http://www.unixmen.com/how-to-install-media-codecs-for-fedora-1415/

[4] http://www.unixmen.com/how-to-install-nvidia-drivers-in-fedora-13-and-14/

[5] http://www.unixmen.com/install-mp3-players-in-fedora-13/


3 comentários:

  1. Uso Fedora há um tempo, e realmente preferi o Gnome3 ao Unity (uso Ubuntu no trabalho).

    Quanto aos empecilhos de softwares proprietários, eu usava o Autoplus (http://dnmouse.org/autoten/).
    Não sei se continua funcionando no Fedora 17, mas ele permite que instale vários plugins de maneira muito fácil (ex: codec MP3, Java SDK da Sun, flash, etc).
    Vale a pena dar uma olhada.

    Até mais e parabens pelo Blog!

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    1. Olá Elton, Sim, o Autopĺus continua funcionando. Realmente, bem lembrado, está na referência [2]. Obrigado

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  2. Parabéns pelo artigo...

    Ass: Maycon

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